Sou aranha de varanda
Eu não escalo
Entro em casas abstractas
Faço teias entre as floreiras
São teias frágeis sem a soberania das árvores, do musgo, do orvalho ou dos cogumelos
Escuto gaivotas, pardais e galos
Sou abalroada por ventos de Este, Norte, Sul e Oeste
Aqui estou eu
Resistirei tanto ou mais que tu
Um dia invado um casulo e viro borboleta.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
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