sexta-feira, 14 de maio de 2010
Muro
Acordei com um desejo indomável de sentir-te o peito, de cheirar-te o rosto e beijar-te a testa com os olhos cerrados. Não alimento esta minha demência mas ela vive. Ela apunhala-me as costas sempre que tento olhar em frente. Não caio, nunca caio. Conheço todas as minhas fronteiras e não tenciono atravessá-las.
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