sexta-feira, 25 de março de 2011

Big bird

Este é mais um dia oco, gelado. O dia que nada me dás. O aconchego do lar que nunca existiu. A tua falta de cuidado assusta-me de uma forma tão grotesca… Quero sair e deixar-te sem nada tal como tu o fazes vezes e vezes sem conta. Ficaste a meio da jornada e já nem eu te trago de volta. O teu ego é colossal e não há mais espaço para mim. Não vou mais alimentar-te. Ele sabe que se esta desgraça de sentimento que carrego por ti não fosse tão avassaladora eu largava-te em alto mar. Não há dia, não há noite, só sofá, sofá, sofá… Esta enxaqueca, esta dor de ventre vazio. Rogo-te por tão pouco.

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