Para ti tenho gravidade?
Saberás tu dos óculos que miram este computador saqueador de horas das insónias?
O sal grosso arrelia-me as mãos e mesmo assim não troco a comensuração dos meus dedos. Encanta-me o além e a luz sem cara. Creio, sinto. Lancho essa aura parda, clandestina, negra. Os calafrios são primor. Prezo sobras como quem idolatra ouro. Cheiro o cartão, a madeira e o plástico. Ovos até ao fígado se queixar. O café incendeia-me o esófago e o álcool despe todo o auto-controlo que há tanto subsiste.
Leve, leve, leve. Saberás tu quem sou eu?
terça-feira, 13 de março de 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário