sexta-feira, 12 de março de 2010
1581 dias / 37944 horas
Poderia tentar dizer-te palavras que nunca pronunciei na tua presença mas dei-me conta que não haveria uma única para preencher tal vaga. Tudo que quis dizer disse e tu escutaste como quem escuta murmúrios de sereias. Fomos protagonistas de um conto de não-fadas encenado na selva urbana. Elevamos o nosso ser a um nível emocional extraordinário. O nosso laço não é de gancho, é de gravata. Talvez sejamos unha e carne. Somos aguarelas que se difundem em papel de alta gramagem. Simplesmente não existe a curiosidade pelo desconhecido. Somos compromisso. Somos paredes suadas. Somos corpo. Como eu não me canso de sentir o teu cheiro. Como eu gosto de me aproximar do teu rosto e alimentar-me do teu calor. Como eu gosto de dormir enroscada em ti com os pés juntos. Como eu gosto de guardar o teu perfume nas mãos. As chatices, o cansaço, a rotina... Os terramotos são apenas pequenas batalhas e não guerras. Não te amei de inicio mas tinha a certeza que irias encher-me o peito. Tudo se semeia, tudo floresce, tudo se colhe. Hoje afirmo: AMO-TE.
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