sábado, 5 de junho de 2010
Asfixia
Não caminho se existe um monstro do meu sangue, se tu jamais serás o que eu cri, se tu não retribuis um quarto do tamanho da minha veneração, se ele repeliu-me, se sinto uma cova nos pulmões, se todos os esboços foram impregnados pela chuva de Inverno, se a inspiração cessou, se o meu Pai não está bem. Quero casa. Preciso de casa. Espírito meu de plumas alvas desfazes-te nas minhas mãos.
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